Bem vindo!

Olá. Me chamo Luiz Eduardo. Seja bem vindo ao meu website (me senti bem anos 90-2000). Pretendo utilizar esse espaço como um currículo online. Aqui posso contar um pouco das minhas experiências profissionais, dos meus estudos, dos meus projetos e conquistas, etc. Espero que seja uma estadia agradável para você que está aqui tirando esse tempo para ler.

Os primeiros trabalhos


Bem, acredito que o melhor é começar pelas minhas primeira atividades remuneradas, mesmo não sendo de TI. Eu comecei a trabalhar muito novo. Minha mãe sempre foi autônoma, e entre meus 8 e 10 anos, eu ajudava ela na feira. Ela viajava para cidades vizinhas nos dias de feira (sábados e domingos) e eu acompanhava. Cidades vizinhas à minha: Ipirá, Irara, Serrinha, etc.

Você já foi na feira, e viu aquele garoto do “olha o coentro, alface e cebolinhaaa”? Pronto, esse garoto podia bem ser eu. Mas eu vendia não somente coentro, alface e cebolinha, mas também redinhas de tomate, cebola, pimentão, cenoura e até peças de roupa como calcinhas e cuecas infantis. Foram 2 anos aproximadamente nessa vida de feirante, e somente paramos quando o caminhão no qual viajavamos, tombou e morreram algumas pessoas. Acredito que Deus nos deu um grande livramento nesse dia, pois não fomos na viagem. Após o ocorrido com o caminhão que tombou, minha mãe resolveu mudar de ramo, e abriu junto do meu pai uma lavanderia (final de 1998 para inicio de 1999).

Meu primeiro “emprego


A lavanderia foi meu primeiro emprego (não de carteira assinada) de verdade. Ao menos onde eu tinha horário e função definida. Era remunerado e também cobrado. Nessa época eu também estava tendo meus primeiros contatos com computadores. E convenci meu pai a me colocar em um curso de informática básico (1999), e também em um curso de manutenção de micros no SENAI (2000). Falei pra ele: “painho, vou ficar rico e te pago de volta”. Doce ilusão de uma criança inocente.

Utilizei o conhecimento do curso de informática básico, para criar planilhas do Excel e um “aplicativo” no Access para gerenciar a lavanderia. Compramos uma impressora EPSON LX-300 e começamos a imprimir as notas de conferencia criadas no Access. Foi uma ótima experiência para adquirir conhecimento e ganhar um trocado.

Após concluir o curso de manutenção de micros do SENAI (2000), aos 12 anos, tentei conseguir alguns clientes para formatar os computadores. Na época era R$35,00 para formatar um computador e o salário mínimo era R$180,00. Eu tinha a faca e o queijo na mão. Mas não tinha comprador para pagar pelo queijo. Ninguém queria dar um computador, que podia custar 3 salários mínimos na mão de uma criança de 12 anos.

Depois de passar por essa frustação, de não conseguir trabalhos com meu conhecimento devido à minha pouca idade, resolvi focar em estudar outras coisas. De dia eu estudava, e de noite entregava roupa na lavanderia. Foi aí que comecei a adquirir meu conhecimento com Linux e Webdesign. Foram noites e finais de semana enfurnado em fóruns e canais de IRC, aprendendo o que podia (nessa época só tinhamos internet discada, que era “barata” das 00:00 às 06:00 durante a sermana, e das 14:00 do sábado às 06:00 da segunda-feira).

Minha fase empreendedora


Em 2003, com meus 15 anos, e com a lavanderia diminuindo o movimento (muitas outras abriram nessa época, forçando o preço da lavagem por unidade a cair, além do preço dos produtos estarem aumentando cada vez mais) eu resolvi iniciar outra empreitada: coloquei meu computador na varanda de casa e comecei a cobrar para meu amigos (que não tinham computador na época) R$ 2,00 por hora para usar o computador. Como deu resultado, resolvi abrir uma lan house.

Mas como abrir uma lan house sem investimento? A resposta foi: Começa com o que tem. E assim comecei com uma máquina, e todo dinheiro que entrava eu reinsvestia. E assim eu comprei o segundo computador com apenas 5 meses. Depois comprei outro com mais 4 meses. E assim fui seguindo. Até que em 2008 eu tinha 18 computadores. Já tinha reformado a lan house. Meu pai ja tinha fechado a lavanderia, e me ajudou a focar na lan house. Já tinha feito bancadas, colocado ventiladores, etc. Computadores todos com placas de vídeo. Cheguei a tirar um dinheiro bom, equivalente a 3 salários mínimos por mês.

Em 2008, quando enfim minha lan house estava completa, e seria a hora de colher o lucro: o movimento começou a cair. Em 2008, os computadores e a internet ja eram muito acessíveis. Todo mundo tinha internet e computador em casa aqui na minha rua. A lan house que vivia cheia, passou a ter apenas 4 ou 5 clientes simultaneos. A hora caiu o valor devido a concorrência (muitas abriram perto de mim). E ficou inviável continuar atualizando as placas de vídeo para os jogos mais modernos. Enfim, em 2010, fechei a lan house.

Meu primeiro (agora sim) emprego


Após essa experiência com a lan house, eu me revoltei e pensei “Empreender não é pra mim não. Vou arrumar um emprego, que na empresa o patrão é quem se esquenta“. Doce ilusão.

Em 2011, com 23 anos, após colocar alguns currículos, encontrei meu primeiro emprego de carteira assinada. Uma vaga para Auxiliar de CPD, numa Atacadista de Alimentos da cidade. A principio, era pra trabalhar nessa atacadista, mas ai descobri que eram duas lojas. Um atacado e um varejo (supermercado), do outro lado da rua. E em poucos meses escalonou para uma terceira loja. Pois bem, nunca tive medo de trabalhar então bora botar a mão na massa né?

E foi realmente botar a mão na massa. Foi meu primeiro emprego de carteira assinada, trabalhando para uma empresa, colocando meu conhecimento teórico em prática (tinha muito pouca prática), e suando muito para aprender pois eu era um Auxiliar de CPD que não tinha a quem responder. Eu era a base e o chefe ao mesmo tempo, fazia da formatação a gestão de contratos.

Tive que aprender tudo sozinho, em produção, por que eu era a única pessoa que entendia de TI na empresa. Eram cerca de 99 computadores, tinham cerca de 20 pontos de venda (caixas e balcões de atacado), impressoras fiscais, não-fiscais, etiquetadoras, balanças integradas ao sistema e leitores de código espalhados pela loja, centrais telefônicas, sistema de som da loja, sistema de monitoramente de cameras, sistema de ponto, tinha um ERP, tinha um sistema à parte de Escrita Fiscal e Folha de Pagamento. Foi muito pesado, mas também me fez evoluir absurdamente como profissional.

Eu implantei um GLPI, eu implantei um proxy (Winconnetion), eu implantei um sistema de TEF (Pay&Go), eu aprendi a mexer com centrais telefonicas Leucotron, aprendi Windows Server. Meu salário aumentou duas vezes em dois anos, chegando a dobrar. Foi gratificante demais poder aprender tanto. Porém em 2013 a empresa fechou, por problemas de gestão.

Minha segunda fase empreendedora


Após a empresa em que trabalhava fechar em 2013, resolvi alugar um box no Feiraguai, um shopping pupular aqui da cidade, e montar uma lanchonete. O que é inclusive uma curiosidade sobre mim: adoro cozinhar!

Mais uma vez, ouvi o chamado do empreendedorismo, e me afastei da área de TI. Foi até uma fase boa. Gerenciei bem minha lanchonete, fiz um bom dinheirinho, cerca de 2 a 3 salários mínimos por mês, mais do que no emprego que estava. Mas como nem tudo são flores: em 2015, veio a crise do governo da época, e muito comércios começaram a fechar.

Meu movimento caiu 2/3, passando a ganhar aproximadamente 1 salário mínimo por mês. Fui forçado a fechar as portas novamente em janeiro de 2016. Mais uma vez, repeti aquele mantra: “Empreender não é pra mim não. Vou arrumar um emprego, que na empresa o patrão é quem se esquenta“.

Meu segundo emprego


Após essa segunda decepção, com 3 meses, encontrei um novo emprego. Dessa vez uma vaga para Encarregado de TI, num grupo de concessionárias de veículos aqui do estado.

Mais uma vez, foi colocado em prática a minha capacidade de aprendizado e gestão. Eu fui “jogado” dentro de uma operação (9 concessionárias no total, sendo 4 Toyota, 3 Nissan, 1 Peugeout e 1 de veículos Seminovos) totalmente nova e desconhecida, sem base de conhecimento, sem superiores (Eu tinha um Gerente de TI que ficava na Matriz, em outra cidade, mas que eu tinha pouco contato, mesmo no meu período inicial de 30 dias, e que na primeira dificuldade que tive, me disse a seguinte frase ao procurá-lo: “Edu eu te pago pra me trazer solução, não problema”). Pensei em desistir no primeiro mês, mas coloquei a cabeça no lugar e minha capacidade de ser resiliente.

Aos poucos destrinchei todos os processos que envolvem as concessionárias de veículos. Aprendi a utilizar, dar suporte e parametriza dois sistemas DMS (Sistemas de Gestão de Concessionárias). Aprendi processos relacionados a integração de dados com montadoras (no Brasil e Exterior). Executar atualizações nos sistemas que rodavam em Linux. Excutar rotinas de banco de dados Informix. Integração das nossas Filiais via Mikrotik e VPN IP Sec. Aprendi a parametrizar sistemas de CRM. Dar manutenção e atualizar equipamentos de diagnóstico e máquinas de alinhamento de pneus 3D da Bosch. Equipamento de ponto. Dentre muitas outras atividades. Foi enriquecedor, aprendi muito. Aprendi a lidar mais com pessoas, afinal, eu era o responsável por um parque de aproximadamente 250 máquinas e cerca de 300 funcionários. E poucos meses próximo à minha saida da empresa, consegui contratar dois estagiários e era responsável agora pela gestão dessa equipe também.

Os demais tipos de atividades os quais eu realizei podem ser conferidas mais a fundo no meu LinkedIn ou no meu Currículo. Em 2019, solicitei desligamento do grupo.

Meu terceiro emprego (e atual)


Após meu pedido de desligamento em 2019, coloquei o currículo em algumas empresas. Duas delas me chamaram para entrevistas. Sendo que optei pela segunda pois se tratava de um Call Center. E mesmo sendo uma vaga inferior a que eu trabalhava, com salário menor, para mim, parecia muito atrativo, pois se tratava de um ramo com o qual eu nunca havia trabalhado antes. Era oportunidade de aprender algo novo pra alimentar meu currículo. Fiz a entrevista e fui selecionado para a vaga de Tecnico de Suporte em TI.

Comecei a trabalhar então com suporte ao usuário nas operacões da Claro, Tim, Net e Anvisa. Eram cerca 1300 computadores e 2500 funcionários. Foi aqui onde adquiri bastante conhecimento em redes e diversas ferramentas (uma boa parte de infra): Zabbix, Nagios, pFsense, Squid, Servidores Linux, Servidores Windows, GLPI, Active Directory (gestão de usuários, GPOs, Compartilhamentos, Triagem de arquivos, Gerenciamento de Cota, Servidor DHCP, DNS, scripts para automatização de tarefas, etc), elaborei uma Base de Conhecimento (em WordPress), Gestão de Recursos e Documentação de VMs, dentre outras coisas.

Após diversas implantacões, um atendimento de excelência e dedicação, fui promovido à Analista de Suporte, minha função atual na empresa.

E é isso. Esse é ponto atual da minha história profissional, a qual estou escrevendo aos poucos, com minhas ações e com as oportunidades que vão surgindo.

Atualmente eu curso Segurança da Informação na Faculdade Gran, fiz alguns cursos de Cloud Computing (Programa AWS re/Start Intermediate na Escola da Nuvem, Certificação Oracle Cloud Infrastructure Foundations Associate na Oracle University, Azure Security, Compliance and Identity Fundamentals (SC-900), Microsoft Azure Fundamentals (AZ-900) na Ka Solution, dentre outros que você pode conferir no meu LinkedIn ou Currículo.

Meu foco atualmente é Nuvem e Segurança. Estou sempre realizando cursos e procurando certificações nessas áreas. Mas me considero “pau pra toda obra”. O que surgir de oportunidade eu estou abraçando!